gosto da água
que fura as paredes do pensamento
e nas tuas mãos cria sede
os meninos ficam lá em baixo
dançando
esperando o teu ventre
e a chuva
as tuas pernas tremem
enquanto á janela
espias os pássaros
inquietos
que se recolhem
á espera da manhã
seguinte
enquanto a água rasga o solo
em silêncio
e vai afundando o teu corpo
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